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Buscando trazer exemplos reais de mapeamento aéreo com drones para vocês, nós da DronEng entramos em contato com alguns de nossos alunos. Eles passaram um pouquinho da experiência e vamos te mostrar isso agora!
PRIMEIRA EXPERIÊNCIA
Daniel Pavarin, de São José do Rio Preto, nos contou um pouco do seu trabalho. Atualmente ele está prestando serviços para prefeituras, principalmente para cidades pequenas, do interior e utiliza para os voos Asa fixa e Multirotor.
Em relação às operações, Daniel disse que já realizou mapeamento aéreo com drones com mais de 2200 hectares e não teve problemas, sejam eles técnicos ou não.
“Porém o que pega muito ainda no mercado é o desconhecimento dos serviços por parte dos clientes, que portanto, assumem que não é um produto com qualidade cartográfica aceitável”, disse Daniel.
Além disso, umas das coisas mais complicadas no seu ponto de vista é que as pessoas acreditam que por o serviço ser feito por uma aeronave não tripulada, consequentemente será mais barato do que a topografia convencional, fazendo com que os profissionais tenham que se desdobrar nessa questão do preço.
Daniel ainda terminou dizendo que em questão de produtividade, reduziu em 90% a permanência em campo, em relação a um levantamento planialtimétrico com equipamentos convencionais, como estação total e receptores gnss.
SEGUNDA EXPERIÊNCIA
A foto anterior foi feita e enviada para nós por um dos nossos alunos também, o Alessandro da Silveira, de São Paulo. Ele nos contou que o primeiro voo que realizou foi depois de fazer um curso com a DronEng.
Alessandro disse que no voo utilizou técnicas bem proveitosas que aprendeu durante as aulas, as quais o permitem voar com o drone de forma segura, planejando o voo de acordo com o tempo da bateria. Além disso, também fez uso de técnicas para mapear grandes áreas com multirotor.
Atualmente, ele está abrindo uma empresa para trabalhos com drones e disse que com tudo que aprendeu no curso consegue realizar um ótimo trabalho, rápido, eficaz, preciso e que já renderam diversos elogios.
“… a equipe da Droneng sabe o que faz e faz muito bem, isso torna as aulas prazerosas de assistir e não fica aquele tédio! Também não poderia deixar de destacar a eficiência, organização e atenção de toda a equipe”, contou.
Lembrando que, quem quiser ter essas aulas e aprender tudo sobre voos pode participar do nosso curso online “Topografia com drones em ambiente urbano”. Clique no link a seguir e se matricule: https://cursos.droneng.com.br/curso/mapeamento-aereo-urbano-com-drones/
TERCEIRA EXPERIÊNCIA
Conversamos também com o engenheiro Richard Antonio Mesquita, de Palmas no Tocantins, que nos passou um pouco da sua experiência em mapeamento aéreo. Ele contou que é aeromodelista há 10 anos e há quatro já trabalha com a utilização de drones para mapeamento.
Richard disse que a maioria dos voos que realiza são direcionados para área ambiental, de cobertura e uso do solo. Portanto, os objetivos dos seus voos são dois: uso das fotos no formato panorâmico (para melhor visualização do espaço) e uso para obtenção de ortofotos, no qual é possível maior abrangência das áreas e possibilidade de realização de medidas e cálculos de áreas.
Ele utiliza o drone Phantom 4 Advanced e os voos são realizados na forma manual (obtenção de foto/vídeo) e automático (produtos cartográficos).
De duas experiências que ele nos contou, em uma delas ele realizou o mapeamento em uma área urbana do trecho de curso d’água que corta a cidade. Nessa situação, o seu objetivo era avaliar o efeito da drenagem urbana (por escoamento superficial e subterrâneo) no processo de assoreamento do curso d’água.
“Foi possível identificar de forma clara e rápida os pontos de contribuição hídrica que estavam carreando sedimentos para o corpo hídrico”, nos contou.
Em uma segunda vivência, Richard executou o mapeamento em uma área rural. Por característica do local, que é cercado por água, o objetivo desse trabalho foi identificar quais pontos da propriedade seriam cobertos por água na época indicada (que correspondia a época de maior nível de água).
“Foi possível identificar por meio de ortofotos quais os pontos que havia solo e pontos com presença de água”, disse.
Para finalizar, Richard nos contou que os drones se tornaram uma ferramenta que agrega ainda mais valor na etapa de caracterização da atividade como um todo, sendo possível apresentar de forma mais abrangente a situação do empreendimento e/ou de um ponto mais específico da propriedade.
Como principais dificuldades encontradas durante os processos, ele nos contou que em trabalhos de campo foi em relação à autonomia do equipamento, sendo necessária a realização de vários voos (no caso de grandes áreas) e atender a demanda do cliente em espaço curto de tempo (dependendo da necessidade).
Outra dificuldade se refere à parte de precificação dos serviços a serem prestados, no qual diversas vezes o cliente considera o valor alto, mesmo observando os benefícios de utilizar essa tecnologia. Porém, em outros aspectos como planejamento e execução não existem dificuldades relevantes.
SEMANA DE WORKSHOP
Nos dias 06 a 10 de maio será realizada a 2ª semana de workshops DronEng, com diversas aulas e todas gratuitas. Nas palestras serão apresentados assuntos como esse que foram retratados na matéria e outros como dicas para pilotos de drones, processamento e muito mais.
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