A agropecuária brasileira sempre teve na tecnologia uma aliada para colocar o País entre os líderes na produção de alimentos no mundo e os drones são a “bola da vez” em inovação tecnológica. Os veículos aéreos não tripulados – ou Vant -, como são chamados, foram adotados há aproximadamente três anos pelo setor sucroalcooleiro para o monitoramento dos canaviais e identificação de plantas com desenvolvimento aquém do esperado e agora estão invadindo as lavouras de grãos. O interesse é assegurar a produtividade projetada no início do ciclo ou até mesmo superá-la.
Nas últimas duas décadas as técnicas de prospecção arqueológica evoluíram significativamente com o auxílio das Geotecnologias, notadamente os sistemas de posicionamento por satélites (GNSS), o Sensoriamento Remoto (SR), Sistemas de Informações Geográficas (SIG), técnicas geofísicas (Ground Penetrating Radar – GPR) e imageamento por laser (LiDAR).
Depois da grande receptividade dos dois primeiros artigos que pude contribuir para o Blog colaborativo da Droneng fazendo uma breve introdução sobre o Sensoriamento Remoto com VANT e as tecnologias envolvidas, meu texto de hoje abordará um pouco da minha experiência pessoal na operação de VANT.
Hoje trago a vocês a segunda matéria da série “A experiência de quem está começando” contando como foi meu primeiro contato com um drone, começando pela abertura da caixa até o treinamento e tudo mais o que aconteceu durante esse período.
A Arqueologia implica no registro dos restos físicos deixados por gerações passadas. Tradicionalmente, a exploração arqueológica foi feita por escavação. Recentemente, outras técnicas de pesquisa ganharam importância registrando “restos” visíveis acima do solo. Entre os exemplos incluem-se campos pré-históricos, assentamentos e restos de sepultamento em zonas de montanha ou paisagens industriais, edifícios e monumentos, até mesmo círculos de pedra em outras áreas. Nesse texto o autor explora a aplicação de VANTs na arqueologia.
A imagem tradicional de um agricultor em um campo, olhando ansiosamente para o céu em busca de sinais de chuva, pode estar prestes a passar por uma reforma do século 21 com pesquisadores explorando o uso de drones em fazendas, de Sri Lanka a Uganda.
“Tudo começou ainda dentro da Universidade (no final de 2013) período no qual tive aulas de Geotecnologias e então fiquei sabendo o que era um drone e ali meus olhos brilharam. Busquei informação sobre o assunto, mas em sua maioria as fontes dos artigos e as empresas do ramo fora do Brasil. Concluí que o mercado brasileiro ainda tinha muita expansão pela frente e por todas as possibilidades abertas e as várias áreas de atuação que essa ferramenta poderia ter, pensei: Quero trabalhar com drones, quero ainda construir meu próprio drone!”
10 minutos Conforme prometido na primeira parte dessa matéria, aprofundaremos um pouco mais na abordagem do sensoriamento remoto com VANT utilizando-se câmeras multiespectrais. Desde o início do advento dos VANT como ferramenta de mapeamento e monitoramento na agricultura, os sensores multiespectrais vinham sendo utilizados principalmente em projetos de pesquisa. Devido ao alto custo desse tipo de sensor, ao desenvolvimento ainda incipiente para a aplicação em VANT e principalmente a falta de uma legislação específica para a operação comercial desse tipo de aeronave, os principais Continue lendo→
A DJI, empresa líder mundial em venda de drones comerciais, através do Phantom, anunciou o desenvolvimento de uma câmera térmica para aplicações aéreas em conjunto com a FLIR, uma empresa que domina a tecnologia dessas câmeras.
Muitos leitores nos procuram com dúvidas sobre como realizar um planejamento de voo para realizar o mapeamento aéreo com drones. Geralmente, cada fabricante fornece seu software para realizar o planejamento do voo que funciona praticamente de forma automática, porém, como determinar os valores que devemos inserir no software, como altura de voo, distância focal, tamanho da imagem, tamanho do pixel, GSD?