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Antes de mais nada, é preciso de dizer que não basta realizar apenas uma etapa da Agricultura Digital e sim, todas as etapas para alcançar os melhores resultados.
A Agricultura Digital também pode ser chamada como Agricultura de Precisão ou Agricultura 4.0 que nada mais é do que todos os manejos dentro da agricultura, integrando práticas que envolvam a tecnologia.
Reconhecimento do Terreno
Dito isso, a primeira etapa para ter uma agricultura digital bem feita é o reconhecimento do terreno. É o momento em que se utiliza alguma ferramenta como, por exemplo, o Google Earth e se identifica a área. Posterior a isso, é realizado um voo de reconhecimento de área que gera um mosaico de ortofotos RGB para fixar essa representação e realizar a topografia do terreno.
Além disso, também é necessário realizar um voo com câmera multiespectral ou modificada, o qual permite identificar áreas danificadas tanto no solo quanto na plantação, através do uso dos índices de vegetação, tornando possível aplicar estratégias mais assertivas.
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Uso de Drones para Topografia
A topografia com drones é uma das tecnologias que estão presentes nas geotecnologias. Basicamente, qualquer projeto que visa estudar, modificar ou implementar algum objeto no solo deverá contratar os serviços da topografia para conhecer matematicamente as características do terreno, com base na topografia são realizados os estudos e acompanhamentos do projeto.
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Geração de curvas de Nível
Com a base topográfica em mãos, é necessário criar um dos produtos mais requisitados na área da topografia: as curvas de nível. Elas são usadas nas mais diversas áreas da engenharia e agricultura.
A curva de nível representa a declividade do terreno e é utilizada em projetos de volumetria, corte e aterro, terraceamento, planejamento de plantio mecanizado, entre outros. Nessa etapa é que acontece a sistematização do terreno para o tracejo das linhas de plantio.
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Correção de solo, nutrientes e PH
Com base nas curvas de nível é traçado as linhas de plantio para fazer o manejo de solo de maneira minuciosa, pois dependendo da declividade do terreno em um período de chuva, é possível se perder todos os nutrientes do terreno. Geralmente são colocados bolsões nesse terreno para garantir que isso não aconteça.
Para realizar a correção do solo em taxa variável é captado amostras do solo georreferenciadas em “grids” que são analisadas e dependendo da necessidade é feito a correção de calcário e gesso (correção de acidez e adição de cálcio magnésio) , fosfatagem (adição de fósforo) e potassagem (adição de potássio).
Depois da sistematização do plantio de acordo com as curvas de nível e com o uso dos drones e índices de vegetação para analisar a saúde do terreno, é pontuada as aplicações e feita a correção.
Saúde da vegetação
Através das técnicas de agricultura digital também é possível avaliar a saúde da vegetação, aplicando os índices de vegetação em toda a área do cultivo. Dessa forma, é possível diferenciar plantas sadias das doentes, e identificar quais são as regiões mais afetadas a fim de aperfeiçoar o uso de insumos agropecuários, direcionando a aplicação para as áreas necessitadas, e consequentemente reduzir os custos de produção.
Os drones são usados novamente para saber o quão eficiente foram essas ações e posteriormente é gerado o mapa de colheita onde é possível verificar pela quantidade colhida qual foi a extração de nutrientes pela cultura daquele solo e o que é preciso devolver para realizar novos plantios.
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