Drone vai ajudar municípios fluminenses a monitorar uso da água na agricultura

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A fase de testes do Programa Rio Rural foi iniciada para preparar o monitoramento ambiental em áreas rurais fluminenses, por meio de drones, veículo aéreo não tripulado e controlado remotamente.

A fase de testes do Programa Rio Rural foi iniciada para preparar o monitoramento ambiental em áreas rurais fluminenses, por meio de drones, veículo aéreo não tripulado e controlado remotamente. A iniciativa é da Secretaria Estadual de Agricultura, em parceria com o governo do estado, e o objetivo inicial do projeto é fazer o mapeamento do ecossistema das áreas ciliares, próximas às margens dos rios, para planejar ações sustentáveis do uso da água na agricultura.

No último dia 12, foi feito um voo experimental para marcação de rotas. Com duração de aproximada de 30 minutos, o voo foi controlado pelo pesquisador Luis Esquivel, da Universidade de Colônia, na Alemanha, uma das parceiras do projeto, por intermédio do Ministério Federal da Educação e Pesquisa daquele país.

O governo alemão também participa de outros projetos no Rio, com o projeto Integração de Ecotecnologias e Serviços para o Desenvolvimento Rural Sustentável, que promove pesquisas de desenvolvimento tecnológico. Entre as universidades brasileiras que apoiam o projeto, estão a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

De acordo com organizadores da Rio Rural, a ideia de utilizar o drone partiu do preço relativamente barato e da facilidade de acesso a lugares, muitas vezes difíceis de chegar, e também da necessidade de economizar água, devido à crise hídrica na Região Sudeste. Segundo a programação do projeto, o drone deve começar a trabalhar a partir do meio do ano, depois de mais um teste que ainda não tem data definida. Com o planejamento no uso da água, os agricultores poderão, além de ajudar o meio ambiente, incrementar a renda, economizando água.

Além do monitoramento dos recursos hídricos, o equipamento poderá ser usado no apoio à gestão de microbacias e ao manejo de práticas agropecuárias sustentáveis. De acordo com o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo da Silva, a parceria com as universidades alemãs estimula um ambiente de inovação, favorável ao desenvolvimento do setor agropecuário.

“Estamos trabalhando para adaptar tecnologias, inclusive aquelas que não são específicas do setor agrícola, como os drones, e colocá-las a serviço de quem vive no campo, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, das condições ambientais e produtivas”, explicou o secretário.

Sobre a segurança do tráfego aéreo da região, o Programa Rio Rural informou que o equipamento irá sobrevoar a área em altitude bem mais baixa que os aviões comerciais, portanto, não deve interferir na circulação. De acordo com a legislação brasileira para o uso de drones, os aeromodelos não podem ficar em áreas densamente povoadas ou perto de multidões. Somente pode existir público se houver segurança no voo; é proibido pilotar em áreas próximas a aeródromos sem autorização e não é permitido atingir altura superior a 121,92 metros (400 pés) da superfície terrestre.

FontePortal do agronegócio

 

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