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A introdução de drones nos serviços de engenharia da empresa Azambuja reduziu os custos em 60% e os prazos de quatro meses caiu para dois. Parece um sonho, não? Mas isso é real! Os Engenheiros Civis Alexandre Nichel e Marcos Kepler estarão na DroneMap Tech no dia 24 de novembro de 2018 contando todas as experiências da transição da topografia convencional para a topografia com drones.
Por: William Asaph Yanraphel
Eles irão apresentar o case de sucesso: “Mapeamento aéreo: 260 km em 60 dias”, um trabalho em conjunto com a Mapear com Drones, empresa do grupo DronEng. Está esperando o que? Role a barra e continue lendo!
O início de tudo
Alexandre Nichel é Engenheiro Civil, formado desde 2002. Trabalha na Azambuja (uma das principais empresas de consultoria, projetos e supervisão de obras de engenharia do Rio Grande do Sul) onde começou como estagiário durante dois anos, atuando posteriormente como Engenheiro até o ano de 2006. Tamanho o destaque dentro da empresa que foi convidado para integrar o quadro de sócios da Azambuja.
“Nesse período a gente desenvolveu diversos trabalhos desde projetos rodoviários, projetos portuários, projetos de centrais de resíduos; sempre com o enfoque em geotecnia e obras de infraestrutura em geral”, explica.
Por fazer parte da cultura da empresa a busca por modernização e tecnologias que trazem melhores resultados, a Azambuja iniciou um processo de pesquisa por levantamentos aerofotogramétrico utilizando drones. Nichel explica ainda que a busca inicial era suprir uma necessidade do mercado e entregar os produtos para os clientes com menor custo e maior qualidade.
Marcos Kepler é Engenheiro Civil, formado desde 2011. Trabalhou em obras de empreiteiras antes da Azambuja e desde 2014 atua na área de orçamentos, tendo prestado serviços também na área de projetos. Ele foi o responsável por implementar os Drones nos serviços da organização.
Segundo Kepler, a busca por tecnologias que tragam resultados e menores custos é uma das grandes preocupações das organizações e o uso de drones foi um marco nos resultados e desempenho da Azambuja. “Nessa área de orçamentos eu vejo uma utilidade muito grande dessa tecnologia, por isso surgiu o meu interesse para implantar nos nossos projetos”, explica.
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Conflito
A empresa terceiriza a parte de topografia e áreas de fotogrametria, mas antes disso, tinha um alto custo com a topografia convencional. “Nosso objetivo sempre foi oferecer um serviço com o custo reduzido e com um nível de detalhamento superior na obtenção e proximidade de imagens”, explica, Nichel.
Vale lembrar que na topografia convencional as informações são coletadas de forma direta, isso quer dizer que os locais que se deseja adquirir informações são ocupados por equipamentos, como níveis e estações totais.
A leitura das informações angulares pelos equipamentos topográficos são extremamente precisas, alinhado com a utilização de métodos de correção de erros como leitura conjugada e dupla irradiação a precisão final das coordenadas chegam ser na casa milimétrica.
Temos que lembrar que por demandar um esforço humano na maior parte da topografia convencional, é possível que erros aconteçam tendo que refazer todo ou parte do trabalho se esses passos importantes forem ignorados.
Daí a necessidade da Azambuja de desenvolver um plano de estudos efetivo que colocasse os drones nas soluções de engenharia da empresa. O Engenheiro Marcos Kepler com o apoio do Engenheiro Alexandre Nichel, iniciou as pesquisas e planejamento.
Kepler lembra que buscou experiências internacionais e que antes de chegar ao Brasil muitas empresas já havia aderido à tecnologia e percebendo isso, a empresa aceitou iniciar os trabalhos com drones.
Ajuda necessária
Em relação ao case “260 km em 60 dias” junto a Mapear com Drones, era impossível executar a topografia sem o uso de drones. “Não tinha como parar uma rodovia para realizar o mapeamento, até por questões de segurança e também porque a topografia convencional não atenderia ao prazo de 60 dias”, explica Kepler.
Sobre a fotogrametria convencional não tripulada, a Azambuja realizou orçamentos e pesquisas e o que mais ‘pesou’ foi a questão do valor que seria 30 a 40% a mais do valor se comparado com a topografia com drones. Dessa forma, a empresa entendeu que os produtos gerados atendiam a necessidade do projeto.
Segundo Kepler é importante procurar empresas que tenham know how e que atenda todas as necessidades dos clientes. No caso, a Mapear foi uma indicação da DronEng e do Engenheiro Cartógrafo Manoel Silva Neto e por isso, a Azambuja se sentiu segura para executar o trabalho, pois precisaria de “compromisso, seriedade e prazo”, esclarece.
Nichel lembra que a experiência rendeu muitas lições na forma de como contratar, explicar os serviços e também em relação ao tipo de produto que são gerados para o desenvolvimento do projeto. “Foi uma experiência muito válida. A Mapear conseguiu cumprir com todas as demandas e não foram poucas. Ficamos muito satisfeitos e o nosso cliente final mais feliz ainda!”.
Em relação às dificuldades do projeto em si, o mais difícil foi avaliar soluções de engenharia de 260 km de duplicação com trechos extensos de eixos laterais e intercessões. “O que colaborou muito foi que fizemos um cronograma de entrega junto a Mapear.”
Benefícios
Segundo o Engenheiro Alexandre Nichel, a introdução de drones nos projetos de engenharia da empresa reduziu os custos em 60%, além disso, o prazo solicitado pelas empresas diminuiu dois meses o que é bastante significativo quando falamos de topografia. “O prazo de redução inicial era de quatro meses e superamos essa margem, entregando com dois meses a menos para os nossos clientes”, explica.
Os Engenheiros Alexandre Nichel e Marcos Kepler estarão na DroneMap Tech no dia 24 de novembro em São Paulo contando os detalhes do case de sucesso realizado junto a Mapear. Eles irão trazer detalhadamente todos os benefícios dos projetos de soluções em engenharia com drones de forma didática.
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