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No primeiro dia da semana de workshops da Droneng, o Engenheiro Cartógrafo e fundador Droneng, Manoel Silva Neto, foi o primeiro a conduzir as palestras da semana. Como conteúdo dessa primeira aula foi abordado a comparação entre a topografia convencional e a topografia com drones.
Falando sobre o assunto, o palestrante explicou que a topografia convencional é quando se faz a medição do terreno percorrendo toda a área, enquanto que com a utilização de drones isso não é necessário, já que o próprio equipamento realiza a captura de uma forma remota.
Além dessas questões, durante a aula foi apresentado aos alunos a definição de cada ciência e tecnologia, os produtos gerados e as limitações de ambas. Entre os problemas encontrados em uma topografia convencional está o gerenciamento de equipe, problemas na coleta dos pontos, falta de informação no levantamento, erro na nomeação dos pontos, erro no nivelamento do prisma, entre outros. Vale ressaltar que todos esses problemas estão relacionados ao trabalho em campo.
Com o uso da topografia com drones (mapeamento aéreo) os problemas citados anteriormente não acontecem, mas existem algumas peculiaridades para esse tipo de trabalho. No uso de drones, caso uma foto seja tirada por cima de uma árvore e embaixo dela esteja um bueiro, por exemplo, talvez o profissional não o consiga enxergar por conta da copa da árvore cobrir a visão.
Por meio dessas e outras informações, o objetivo dessa primeira palestra foi mostrar que é possível gerar a topografia do terreno através dos drones, que a topografia convencional não vai acabar e por fim tirar a dúvida dos alunos para entender como acontece todo o processo e o que se deve fazer ou não.
COMUNICAÇÃO AO VIVO
Abaixo, segue algumas dúvidas enviadas pelos alunos durante a aula ao vivo:
Rubens Domingos de Oliveira Filho: Consigo ter o mapa off-line do terreno, uma vez que no campo não tem internet? Se não tiver as coordenadas previamente?
Manoel: “Consegue sim Rubens, você consegue carregar antes as imagens, pra quando chegar lá na hora de fazer seu mapeamento, você ter isso. Então você consegue fazer um download das imagens antes de ir, isso é possível.”
Humberson Rocha Silva: Eu consigo trabalhar com drones com acurácia centimétrica sem a necessidade de um receptor de GNSS geodésico (RTK)?
Manoel: “Humberto caso você não utilize uma correção em solo, seja ela pontos de apoio, ou alguma base RTK ou PPK a acurácia final do projeto será a do GPS embarcado na aeronave, por se tratar um receptor de navegação a precisão final será em torno de 5 metros.”
Na segunda palestra, ministrada pela Engenheira Cartógrafa e cofundadora da MAPEAR com drones, Silvia Maria Ferreira, o assunto tratado foi as etapas de um projeto de mapeamento aéreo com drones. Junto com isso, ela abordou as principais etapas, as peculiaridades que ocorrem e coisas que merecem atenção.
Entre os temas citados, algo muito importante foi a explicação de que na hora da entrega de um produto, o profissional tem que avaliar a configuração do computador do cliente. E, se necessário, deve adaptar o trabalho, para que o seu produto esteja na realidade do seu cliente também.
COMUNICAÇÃO AO VIVO
Abaixo, segue algumas dúvidas enviadas pelos alunos durante a aula ao vivo:
Daniel Pavarin: Vocês utilizam algum tipo de visualizador web para envio ao cliente?
Silvia: “Não, eu não utilizo visualizador web. O que a gente pede para o cliente baixar é o InfanView, que é um programa gratuito de download fácil, e fazer a análise. Se for só pra ele visualizar, uma coisa rápida, o que eu aplico muito, você gera um JPEG com a resolução mais baixa, que aí ele fica leve e você consegue abrir no visualizador de imagens do Windows. É uma dica também que dá para você fazer.”
Maycon Júnior: Em mapeamento de corredores, como ferrovias e rodovias, você acha interessante os pontos de coleta e check-in estarem fora da plataforma também?
Silvia: “Acho Maycon, é interessante você colocar os pontos fora porque você consegue ter o controle mais amplo do que está ali ao redor. Mas é logico também se você precisa ter esse controle, porque se você não precisa é perca de tempo. Se você só precisa ter informação ali da faixa exata da rodovia, só coloca os pontos na faixa exata da rodovia. Mas muitas vezes eles pedem 100 metros a mais do eixo, então é importante colocar faixa nesses 100 pontos do eixo que eles pedem.”
DEPOIMENTOS
Jhonnantan Lima da Silva, morador de Capitão Poço no Pará, participou do primeiro dia de curso e contou à Droneng que achou excelente o que foi dito nas aulas. “A simplicidade no falar facilita quem tá começando e querendo entender algumas coisas que são essenciais. Aprendi muitas coisas novas, abriu um novo panorama de possibilidades na minha mente. A palestra do Manoel foi muito boa e esclarecedora. A Silvia foi divina trazendo algumas informações do cotidiano dessa função“, falou.
Para o João Batista Firmino Júnior, as primeiras aulas foram muito interessantes. Morador de João Pessoa na Paraíba, ele ainda completou: “Foram úteis, como um ponto de partida”.
COMO PARTICIPAR
A semana de workshops Topografia com Drones está disponível na plataforma de cursos da Droneng e se for do seu interesse acho que já está na hora de ver todas as aulas.
Clique na imagem abaixo e não perca.
Se capacite com a Droneng! Te esperamos por aqui.
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