“Hoje em dia tudo é feito a pé no meio da plantação. Se a gente pegar uma pessoa muito experiente para fazer uma busca em áreas infectadas, em 20 minutos, eles conseguem averiguar 500 árvores por amostragem. Em 20 minutos com o vant, a gente é capaz de margear 56 hectares”, explica Kalinka Branco. “E a precisão é enorme, porque em 15 minutos você sabe pelo aplicativo o total de plantas sadias e não sadias em uma área”.
11 minutos É verdade: drones podem ser perigosíssimos. Afinal, eles foram criados pelas Forças Armadas dos Estados Unidos como armas de guerra e espionagem. Mas há muito espaço para eles entre o céu e a terra. Esses “veículos aéreos não tripulados” (nome oficial das máquinas em português, cuja abreviatura é vants) têm sido cada vez mais usados no mundo todo nas mais variadas aplicações, muitas delas benéficas. A tendência é que isso só aumente nos próximos anos. Para entender o fenômeno, pense o seguinte: drones são veículos voadores operados remotamente cujo tamanho pode variar Continue lendo→
Junto ao desenvolvimento de novos cultivares, esse processo terá como aliado fundamental o mapeamento das áreas. O uso de análises de ressonância magnética combinado com o mapeamento por drones ou por satélite auxiliará na definição das espécies ou cultivares mais adequados para cada local, o que também ajudará a reduzir o acréscimo de substâncias à lavoura – em prol da economia de insumos, inclusive de água.
Este é mais um exemplo de sucesso do uso dos drones na agricultura, neste projeto a empresa utilizou uma câmera NIR capaz de capturar imagens na banda infravermelho próximo, nós humanos somos “cegos” a esta banda, por isto, este é um trabalho impossível de ser realizado a olho nu, com as imagens em mãos a empresa utilizou a equação NDVI para a realização do mapa da saúde da vegetação.
“Os Drones vão revolucionar a forma como o trabalho é feito na agricultura. A agricultura de precisão nunca mais será a mesma”, disse Price. “Eu não iria esperar para chegar em minhas mãos esta tecnologia. Em dez anos, cada produtor poderá usá-la”.
A Embrapa calcula que, só no Brasil, cerca de 300 agricultores já o utilizam (sem contar as demais aplicações, pois o número ultrapassa os dois mil em território nacional).
Geotecnologia é uma das ciências do futuro, e uma das linhas estratégicas nas quais a Embrapa vai investir pesadamente. Prevemos um grande potencial para o uso dos drones na agricultura. O primeiro e óbvio uso é na topografia. As imagens fotográficas obtidas por drones, e transmitidas em tempo real, permitem inspecionar lavouras e áreas vizinhas a baixo custo e alta precisão.